Dissertação/Tese do PPGCF
FERTILIZAÇÃO SILICATADA COM MICROSSÍLICA PODE SER USADA PARA CONTROLAR O PSILÍDEO DE CONCHA EM FLORESTAS DE EUCALIPTO?
Discente de mestradoData: 07/07/2020 Hora: 08:00 Local: Departamento de Engenharia Florestal
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DOUGLAS W N D O
Defesa
ResumoPalavras-chave:
O ataque de insetos pragas tem sido um dos grandes entraves para a expansão da eucaliptocultura no Brasil. Dentre essas pragas destaca-se o psilídeo de concha Glycaspis brimblecombei que vem causando sérios danos às plantações no país. A nutrição mineral tem se apresentado como uma boa estratégia para o controle de pragas e doenças, e o Silício (Si) tem ganhado destaque em diversas pesquisas nesse sentido nos últimos anos. O objetivo deste estudo foi verificar se a fertilização silicatada com microssílica tem potencial para ser usada no controle do psilídeo de concha na cultura do eucalipto. O delineamento experimental utilizado foi em faixas com cinco tratamentos, distribuídos em oito blocos casualizados, tendo como fonte de silício a microssílica (teor de SiO2 4,18%). Para o experimento via solo, os tratamentos foram: T1 - Controle, sem aplicação de silício; T2 - 62,7 g Si/planta; T3 - 83,6 g Si/planta; T4 - 104,5 g Si/planta e T5 - 125,4 g Si/planta. Para o experimento via foliar, foi feita uma solução de microssílica, água e espalhante adesivo, onde os tratamentos foram: T1 - Controle, sem aplicação de silício; T2 - 20,9 mg Si/litro; T3 - 41,8 mg Si/litro; T4 - 62,7 mg Si/litro e T5 - 83,6 mg Si/litro. Os fatores avaliados foram número de ovos e ninfas do psilídeo de concha e o teor de clorofila das folhas de eucalipto. No experimento via solo as doses de silício não apresentaram efeito significativo no número de ovos e de ninfas do psilídeo de concha. No experimento via foliar as doses de silício interferiram estatisticamente no número de ovos e ninfas do psilídeo de concha. Tanto no experimento via solo quanto foliar, não houve alterações significativas no teor de clorofila, indicando pelos valores encontrados que as plantas já se encontravam faixas ideais de clorofila nas folhas. As quantidades de ovos e ninfas variaram ao longo dos meses apresentando baixos coeficientes de correlação com a precipitação mensal. A microssílica como fonte de silício se mostrou capaz de reduzir o número de ovos e ninfas do psilídeo de concha quando aplicada via foliar. Aplicada via solo, nas doses avaliadas, não se mostrou capaz de reduzir o número de ovos e ninfas do inseto.
Adubação;Controle;Glycaspis brimblecombei;Silício
AbstractKeywords:
The attack of insect pests has been one of the major obstacles to the expansion of Eucalyptus culture in Brazil. Among these pests, the shell psyllid (Glycaspis brimblecombei) stands out, which has been causing serious damage to plantations in the country. Mineral nutrition has been presented as a good strategy for the control of pests and diseases and Silicon (Si) has gained prominence in several studies in this regard in recent years. The objective of this study was to verify whether silicate fertilization with microsilica has the potential to be used in the control of the shell psyllid in the eucalyptus culture. The experimental design used was in bands with five treatments, distributed in eight randomized blocks, using microsilica as the silicon source (SiO2 content 4.18%). For the soil application, the treatments were: T1 - Control, without silicon; T2 - 62.7 g Si / plant; T3 - 83.6 g Si / plant; T4 - 104.5 g Si / plant and T5 - 125.4 g Si / plant. For the leaf application, a solution of microsilica, water and adhesive spreader was made, where the treatments were: T1 - Control, without silicon; T2 - 20.9 mg Si / liter; T3 - 41.8 mg Si / liter; T4 - 62.7 mg Si / liter and T5 - 83.6 mg Si / liter. The factors evaluated were the number of eggs and nymphs of the shell psyllid and the chlorophyll content of the eucalyptus leaves. In the soil experiment, silicon doses did not have a significant effect on the number of eggs and nymphs of the shell psyllid. In the foliar experiment, silicon doses statistically interfered with the number of eggs and nymphs of the shell psyllid. Both in the soil application and in the leaves application, there were no significant changes in the chlorophyll content, indicating by the values found that the plants already found ideal ranges of chlorophyll in the leaves. The quantities of eggs and nymphs varied throughout the months, presenting low correlation coefficients with monthly precipitation. Microsilica as a source of silicon has been shown to reduce the number of eggs and nymphs of the shell psyllid when applied in leaf. Applied in soil, at the doses evaluated, it was not able to reduce the number of eggs and nymphs of the insect.
Control;Fertilization;Glycaspis brimblecombei;Silicon
Banca de defesa
PresidenteNacionalidade: Brasileira Ver currículo Lattes Ver ORCID Ver página pessoal
SEBASTIÃO LOURENÇO DE ASSIS JÚNIOR
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REYNALDO CAMPOS SANTANA
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ESTELA ROSANA DURÃES VIEIRA
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MÚCIO MAGNO DE MELO FARNEZI