Projeto de pesquisa P3 - AVALIAÇÃO QUÍMICA E EFEITOS DA FARINHA DE FEIJÃO GUANDU (Cajanus cajan) EM RATOS TRATADOS COM DIETA HIPERLIPÍDICA - PPGCN

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Projeto de pesquisa do PPGCN
P3 - AVALIAÇÃO QUÍMICA E EFEITOS DA FARINHA DE FEIJÃO GUANDU (Cajanus cajan) EM RATOS TRATADOS COM DIETA HIPERLIPÍDICA

A obesidade ganhou destaque na agenda pública internacional nas três últimas décadas, caracterizando- se como um evento de proporções globais e de prevalência crescente. No Brasil, o sobrepeso e a obesidade vêm aumentando em todas as faixas etárias e em ambos os sexos, em todos os níveis de renda, sendo a velocidade de crescimento mais expressiva na população com menor rendimento familiar (DIAS et al., 2017). Estudos vêm demonstrando que a obesidade está relacionada com o aumento de estresse (LIZAMA et al., 2020), comportamento semelhante a depressão (HUA et al., 2022) e ansiedade (ALONSO- CARABALLO et al., 2018).
Em todo o mundo, a prevalência da obesidade quase dobrou desde 1980. Em 2014, 11% dos homens e 15% das mulheres com 18 anos ou mais eram obeso. Mais de 42 milhões de crianças menores de 5 anos de idade estavam com sobrepeso em 2013. No Brasil, segundo dados da VIGITEL, em 2009 a prevalência de obesidade era de 46,6% e aumentou para 55,4% em 2019. A obesidade aumenta a probabilidade de diabetes, hipertensão, doença coronariana, derrame e certos tipos de câncer (WHO, 2014).
O indivíduo obeso apresenta uma maior secreção de adipocinas pró-inflamatórias (TNF-α, IL-6, IL-8, IL-1) e menor das anti-inflamatórias (IL-10 e AdipoQ), caracterizando a obesidade como uma inflamação crônica que causa grande impacto em diversas funções corporais (OLIVEIRA et al., 2020).
A alimentação tem papel fundamental na prevenção e tratamento da obesidade. A utilização de farinhas, como as de chia, banana verde, jabuticaba, vêm demonstrando efeitos benéficos na sua utilização, como menor percentual de esteatose hepática, triglicérides e colesterol hepático, menor ganho de peso e de gordura visceral (RAMALHO, 2018; SANTIAGO et al., 2022; SOARES, 2020).
O feijão guandu (Cajanus cajan) é uma planta encontrada com frequência em todo o Brasil Central. Os seus grãos verdes são muito palatáveis, podendo substituir as ervilhas, e seus grãos secos podem ser empregados da mesma forma que o feijão para consumo humano, além de serem avidamente consumidos por aves domésticas (SEIFFERT; THIAGO, 1983). O guandu é rico em polifenois, principalmente isoflavonas, genisteina, daidzeína e cajanol (THI VO et al., 2021). Estudos indicaram que a folha, raiz e extrato de semente do feijão guandu possuem ação antioxidante, anti-inflamatória, anticancerígena, hipoglicêmica, antimicrobiana, hipocolesterolêmica, hepatoprotetora e nefroprotetora (GUI- YUN et al., 2019).
Esse estudo tem como objetivos realizar a caracterização centesimal e perfil antioxidante da farinha de feijão guandu (Cajanus cajan), além de avaliar os efeitos nutricionais, metabólicos e comportamentais promovidos pela adição da farinha na dieta de ratos Wistar pós- desmame tratados com dieta hiperlipídica.

 
  • Linha de pesquisa: NUTRIÇÃO BÁSICA E APLICADA
  • Início: 16/11/2021
  • Integrantes do projeto de pesquisa

    Responsável
    NÍSIA ANDRADE VILLELA DESSIMONI PINTO
  • Nacionalidade: Brasileira
  • Desde: 16/11/2021
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  • Responsável
    TÂNIA REGINA RIUL
  • Nacionalidade: Brasileira
  • Desde: 16/11/2021
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  • Membro
    Ítalo Gomes Reis
  • Nacionalidade: Brasileira
  • Desde: 16/11/2021
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  • Dissertações e teses associadas ao projeto de pesquisa

    TCC defendido por Discente de mestrado
    AVALIAÇÃO QUÍMICA E EFEITOS DA FARINHA DE FEIJÃO GUANDU (Cajanus cajan) SOB O ESTADO NUTRICIONAL, REDOX E BIOQUÍMICO DE RATOS TRATADOS COM DIETA HIPERLIPÍDICA
  • Data: 27/07/2023
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