Dissertação/Tese do PPGPV
DOSES DE INOCULANTE ECTOMICORRÍZICO EM VIVEIRO COMERCIAL DE MUDAS CLONAIS DE EUCALIPTO
Discente de mestrado Ver currículo Lattes Ver página pessoal Data: 22/04/2016 Hora: 14:00 Local: Auditório do Departamento de Agronomia
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DÉBORA CÍNTIA DOS SANTOS AVELAR
Defesa
ResumoPalavras-chave:
AVELAR, D.C.S. DOSES DE INOCULANTE ECTOMICORRÍZICO EM VIVEIRO COMERCIAL DE MUDAS CLONAIS DE EUCALIPTO. 2016. 45p. (Dissertação - Mestrado em Produção Vegetal) – Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Diamantina, 2016.
A determinação da dose de inoculante é essencial para a obtenção de benefícios da utilização de fungos ectomicorrízicos (FEM) em mudas de eucalipto. O objetivo deste estudo foi avaliar a melhor dose de inoculante miceliano de isolados de Pisolithus sp., encapsulados em gel de alginato de cálcio, visando a promoção da colonização, nutrição e do crescimento das mudas de clones de eucalipto em viveiro comercial. Em experimentos independentes e utilizando adubação fosfatada reduzida, foram produzidas mudas de dois clones de eucalipto (AEC 2034 e AEC 2233) inoculados com 9, 18 e 36 esferas de inoculante miceliano dos isolados fúngicos D17, D216, D5 e D95 e um tratamento Não-inoculado (fatorial 3x5). Além disso, foram feitos mais dois tratamentos adicionais com (Controle) e sem (Comercial) redução da adubação fosfatada do substrato e sem adição dos inoculantes. A dose de 36 esferas de inoculante, em geral, promoveu maiores ganhos para as mudas de eucalipto, como maior colonização, massa seca da parte aérea (MSPA) e de raízes (MSR) e teores de K, sendo algumas vezes maior que nas mudas do Controle e Comercial. A maior altura da parte aérea e diâmetro do coleto foram observados com o uso de 18 esferas. A colonização ectomicorrízica foi maior nas mudas inoculadas e considerada média para os dois clones. A inoculação prévia nos dois clones não promoveu aumento nos teores de P em relação ao Comercial, no entanto para o clone AEC 2233 com a utilização do D216, houve aumento nos teores de P em relação ao Não-inoculado, sendo este isolado o mesmo que proporcionou uma das maiores porcentagens de colonização, contribuindo para maior absorção desse nutriente. Em relação aos isolados, a inoculação com o D17 em geral aumentou a sobrevivência, altura, MSPA, MSR e teores de K no AEC 2034 e a altura e diâmetro no AEC 2233, mas isto foi dependente da dose e do clone de eucalipto. A dose de 18 esferas foi mais apropriada, pois, na maioria dos casos, os maiores benefícios como sobrevivência, altura, diâmetro, MSPA, MSR, colonização, teores de N e K foram obtidos com a adição de 18 ou mais esferas por mini-estaca e, em alguns casos, os parâmetros altura e colonização foram reduzidos nas maiores doses. O isolado D17 é promissor para uso em programas de micorrização controlada em viveiros comerciais de mudas clonais de eucalipto e a dose de 18 esferas por mini-estaca é a mais recomendada.
Pisolithus; Inoculação; Micorriza; Eucalyptus; Produção de mudas;
AbstractKeywords:
AVELAR, D.C.S. DOSES OF ECTOMYCORRHIZAL INOCULUM IN COMMERCIAL NURSERY OF EUCALYPT ROOTED CUTTINGS. 2016. 45p. (Dissertation - Masters in Vegetable Production) – Federal University of the Jequitinhonha and Mucuri Valley, Diamantina, 2016.
The determination of the inoculum dose is essential for obtaining the benefits from the utilization of ectomycorrhizal fungi (EMF) in eucalypt saplings. The aim of this study was to evaluate the best dose of inoculum consists of mycelium from isolates Pisolithus sp., encapsulated in calcium alginate gel, aiming at promoting the colonization, nutrition and growth of the eucalypt rooted cuttings in commercial nursery. In independent experiments and using reduced phosphorus fertilization, were produced rooted cuttings from two eucalypts clones (AEC 2034 e AEC 2233) inoculated with 9, 8 and 36 beads of inoculum from fungal isolates D17, D216, D5 e D95 and one Non-inoculated treatment (factorial 3x5). Furthermore, two more additional treatments were performed with (Control) and without (Commercial) reduction of phosphorus fertilization of the substrate and without the addition of the inoculum.The dose of 36 inoculum beads, in general, has promoted higher benefits for the saplings, such as greater colonization, dry mass of shoot (DMS) and of roots (DMR) and K concentrations, sometimes being higher than in the saplings from Control and Commercial. The greater height of the shoot and collar diameter were observed with the use of 18 beads of inoculum. The ectomycorrhizal colonization was higher in inoculated saplings and considered average for the two clones. The previous inoculation in both clones did not promote an increase in P concentrations in relation to Commercial, however for the AEC 2233 clone with the utilization of D216, there was an increase in the P concentrations in relation to Non-inoculated, this being the same isolate that provided one of the greatest percentages of colonization, contributing to a higher absorption of this nutrient. Regarding the isolates, the inoculation with D17 in general increased the survival, height, DMS, DMR and K concentrations in AEC 2034, and height and diameter in AEC 2233, but this was dependent on the dose and on the eucalypt clone. The dose of 18 beads of inoculum was most appropriate, because in most cases, the greatest benefits as survival, height, diameter, DMS, DMR, colonization, N and K concentrations were obtained with addition of 18 or more beads of inoculum by mini-cutting and, in some cases, the parameters height and colonization were reduced with the highest doses. The isolate D17 is promising for its use in controlled mycorrization programs in commercial nurseries of eucalypt rooted cuttings and the dose of 18 beads by mini-cutting is the most recommended.
Pisolithus; Inoculation; Mycorrhiza; Eucalyptus; Rooted cuttings production;
Banca de defesa
PresidenteNacionalidade: Brasileira Ver currículo Lattes Ver página pessoal
PAULO HENRIQUE GRAZZIOTTI
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CARLA APARECIDA RAGONEZI GOMES LOPES
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JOSÉ SEBASTIÃO CUNHA FERNANDES
Participante externoNacionalidade: Brasileira Ver currículo Lattes Ver página pessoal
MÁRCIO JOSÉ ROSSI