Dissertação/Tese do PPGREAB
EXISTE RELAÇÃO ENTRE A FORÇA DE TRONCO E QUADRIL E O DESEMPENHO NO TESTE DA PONTE COM EXTENSÃO UNILATERAL DE JOELHO?
Discente de mestrado Ver currículo Lattes Ver página pessoal Data: 08/03/2018 Hora: 10:00 Local: Auditório da Fisioterapia
Ver TCC em PDF
SAMUEL HENRIQUE OLIVEIRA JARDIM
Defesa
ResumoPalavras-chave:
A deficiência de estabilização do complexo lombo pélvico pode contribuir para modificações do padrão de movimento do indivíduo durante diferentes tarefas, as quais podem, consequentemente, contribuir para a ocorrência de lesões. Existem diferentes testes propostos para a avaliação da estabilidade do complexo lombo pélvico, ou estabilidade central, sendo um dos mais comumente utilizados na prática clínica do fisioterapeuta o teste da ponte com extensão unilateral de joelho (TPEUJ). O objetivo geral deste estudo foi investigar a relação entre a capacidade de geração de força isométrica de grupos musculares de tronco e quadril e o desempenho durante o TPEUJ. A nossa hipótese era que a capacidade de geração de força muscular dos músculos do tronco e quadril apresentasse correlação negativa com a magnitude de rotação posterior da pelve durante o TPEUJ. Sessenta e um indivíduos (38 mulheres e 23 homens) participaram do estudo. Eles realizaram o TPEUJ e a avaliação da força máxima isométrica de rotadores mediais e extensores de quadril, extensores de tronco e força de rotadores anteriores de tronco bilateralmente. A magnitude da rotação posterior da pelve foi quantificada por meio de um programa de análise de movimento e a força isométrica dos grupos musculares do quadril e tronco foi determinada por meio de um dinamômetro manual. Foi realizada regressão linear múltiplo entre as medidas de força muscular e a rotação pélvica posterior durante o TPUEJ. Os resultados demonstraram que houve correlação positiva desprezível entre a rotação posterior da pelve e a capacidade de geração de força isométrica dos grupos musculares testados. A ausência de correlação negativa entre a capacidade de geração de força muscular isométrica e a magnitude de rotação posterior da pelve durante o TPEUJ pode ser explicada por três fatores principais: i) diferença entre o comprimento muscular no qual foi realizado o testes de força muscular de rotadores anteriores de tronco e o comprimento muscular em que eles foram exigidos durante o TPEUJ; ii) ausência de demanda de geração de força muscular máxima durante o TPEUJ; e iii) influência de outros fatores sobre a magnitude de rotação posterior da pelve, como alinhamento estrutural ósseo, rigidez tecidual passiva e coordenação motora, os quais não foram avaliados neste estudo. Considerando os resultados do presente estudo, fisioterapeutas devem ser cautelosos ao tentar inferir sobre fraquezas musculares específicas ao identificarem aumento da rotação posterior da pelve durante o TPUEJ.
estabilização central;teste da ponte;pelve;dinamômetro manual
AbstractKeywords:
The deficiency in stabilization of the lumbopelvic complex may influence on the joints motion pattern during different tasks, which may consequently contribute to the occurrence of injuries. There are different tests available for the evaluation of stability of the lumbopelvic complex (i.e. core stability), such as the unilateral knee extension bridge test (UKEBT), which is one of the most commonly used by physiotherapists in clinical practice. This study investigated the relationship between the capacity to generate force of trunk and hip muscles and the magnitude of pelvic posterior rotation during the UKEBT. We hypothesized that the muscles’ capacity to generate force would negatively correlate with the magnitude of posterior rotation of the pelvis during the UKEBT. Sixty-one subjects (38 women and 23 men) participated in this study. They performed the UKEBT and the maximal isometric force of the hip medial rotators, trunk extensors and anterior rotators bilaterally. We quantified the magnitude of pelvic posterior rotation using a digital camera and a motion analysis software and determined the isometric strength of the hip and trunk muscles using a manual dynamometer, which was subsequently multiplied by the perpendicular distance to the axis to estimate isometric force. We performed multiple regression coeficient between muscle strength force measurements and pelvic posterior during the UKEBT. The results showed that there was a negligible positive correlation between a posterior pelvic rotation and an isometric force generation capacity of the muscle groups tested. The absence of a negative correlation between an isometric muscular generating capacity and a posterior pelvic rotation magnitude during TPEUJ can be explained by three main factors: i) different trunk anterior rotator’s length between the force measure and the UKEBT; ii) lack of demand for maximal muscles’ force during UKEBT; and (iii) influence of other factors on the magnitude of posterior pelvic rotation and on the interaction between muscles’ capacity to generate force and pelvic posterior rotation during the UKEBT that were not evaluated in the present study, such as bone structural alignment, passive tissue stiffness and motor coordination. Considering the results of this study, physiotherapists should cautiously infer about muscle weakness when increased magnitude of pelvic posterior rotation is observed in clinical settings
core stabilization;bridge test;pelvis;handheld dynamometer
Banca de defesa
Participante internoNacionalidade: Brasileira Ver currículo Lattes Ver ORCID Ver página pessoal
VINÍCIUS CUNHA DE OLIVEIRA
Participante externoNacionalidade: Brasileira Ver currículo Lattes Ver página pessoal
JULIANA DE MELO OCARINO