Dissertação/Tese do PPGREAB
A INFLUÊNCIA DAS MÍDIAS INTERATIVAS NO DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTES
Discente de mestrado Ver currículo Lattes Ver página pessoal Data: 06/08/2020 Hora: 09:00 Local: Auditório da Clínica Escola de Fisioterapia/Vídeoconferência
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SABRINA DA CONCEIÇAO GUEDES
Defesa
ResumoPalavras-chave:
Introdução: A exposição às mídias eletrônicas interativas (computadores, vídeo-games,
smartphones e tablets), são cada vez mais comuns dentro das famílias. Trata-se de um
fenômeno recente, mundial, que tem transformado as rotinas de crianças e adolescentes
principalmente por serem facilmente transportadas, terem uma interface atraente com
elementos visuais e de áudio, levando seus usuários a permanecerem grande parte do dia com
elas. Objetivos: investigar os efeitos da mídia interativa no desenvolvimento cognitivo, de
linguagem e motor de crianças e adolescentes. Métodos: Foram desenvolvidos dois estudos,
uma revisão sistemática e um protocolo de ensaio clinico randomizado (ECR). Para a revisão
sistemática, foram realizadas pesquisas nas bases de dados Medline, AMED, Embase, PEDro,
Cochrane, Psychinfo e ERIC em maio de 2017 e atualizadas em novembro de 2018. ECRs
que investigaram a eficácia da mídia interativa no desenvolvimento de crianças e adolescentes
até 18 anos com desenvolvimento típico foram incluídos. Meta-análises foram realizadas;
Avaliou-se a qualidade da evidência usando a metodologia GRADE e a qualidade
metodológica usando a escala PEDro. Para o ensaio clínico, o protocolo prevê 128 crianças de
24 a 36 meses de idade e seus pais. Esta faixa de idade foi escolhida considerando ser a idade
em que a criança geralmente inicia o uso das mídias interativas e por estar dentro do período
sensível do desenvolvimento cerebral. As crianças serão randomizadas aleatoriamente em
dois grupos: Grupo Mídias Interativas Ativas: crianças utilizão a mídia de forma ativa (jogos)
e Grupo Mídias Interativas Passivas: crianças utilizarão a mídia de forma passiva
(visualização de conteúdo). Ambos os grupos irão participar da intervenção durante 30
3
minutos, três vezes por semana, durante 16 semanas. Resultados: na revisão sistemática, dos
ensaios encontrados, 11 referências foram elegíveis para este estudo. A metanálise utilizou a
metodologia GRADE em 10 ensaios clínicos randomizados. As estimativas mostraram um
baixo nível de evidência de um pequeno efeito do uso da mídia no desenvolvimento cognitivo
em comparação com o grupo controle e outra intervenção. Nenhum efeito no
desenvolvimento motor e de linguagem. O ensaio clínico randomizado foi aprovado pelo
Comitê de Ética em pesquisa e registrado na plataforma REBEC. Conclusão: As evidências
encontradas na revisão sistemática com metanálise não suportam alegações sobre as
vantagens ou desvantagens da mídia interativa no desenvolvimento infantil. Na literatura,
poucos ensaios clínicos randomizados foram encontrados para apoiar possíveis resultados. Os
resultados que o ensaio clínico pode fornecer: (1) informações sobre qual forma de uso das
mídias interativas tem mais benefícios para as crianças (2) orientações para os pais,
educadores e profissionais de saúde sobre a utilização das mídias interativas.
Desenvolvimento infantil. Adolescente. Tutorial interativo. Revisão
sistemática. Tablet
AbstractKeywords:
Introduction: Exposure to electronic, interactive media (computers, video-games,
smartphones and tablets) are increasingly common within families. It is a recent, worldwide
phenomenon that has transformed the routines of young children and adolescents mainly
because they are easily transported, have an attractive interface with visual and audio
elements, leading their users to spend a large part of the day with them. Objective: to
investigate the effects of interactive media on the cognitive, language and motor development
of children and adolescents. Methods: Two studies were developed, a systematic review and
a randomized clinical trial (RCT) protocol. For the systematic review, searches were
performed the Medline, AMED, Embase, PEDro, Cochrane, Psychinfo, and ERIC databases
in May 2017 with updated in November 2018. RCTs that investigated the effectiveness of
interactive media in the development of children and adolescents up to 18 years old with
typical development were included. When appropriate, meta-analyzes were conducted; The
quality of the evidence was assessed using the GRADE methodology and the methodological
quality using the PEDro scale. For the clinical trial, the protocol provides 128 children from
24 to 36 months of age and their parents. This age range was chosen considering that it is the
age at which the child usually starts using interactive media and because it is within the
sensitive period of brain development. Children will be randomly randomized into two
groups: Active Interactive Media Group: children actively use the media (games) and Passive
Interactive Media Group: children will use the media passively (content viewing). Both
groups will participate in the intervention for 30 minutes, three times a week, for 16 weeks.
Results: In sistematic review, of the trials found, 11 references were eligible for this study.
The meta-analysis used the GRADE methodology in 10 RCTs. Estimates showed a low level
of evidence of a small effect of media use on cognitive development compared to that in the
control group and another intervention. No effect on motor and language development. The
randomized clinical trial was approved by the Research Ethics Committee and registered on
the REBEC platform. Conclusion: The evidence found in systematic review does not support
claims about the advantages or disadvantages of interactive media in child development. In
the literature, few randomized clinical trials were found to support possible results. The
results that the clinical trial can provide: (1) information on which form of use of interactive
media has the most benefits for children (2) guidance for parents, educators and health
professionals on the use of interactive media.
Child development. Adolescent. Interactive Tutorial. Sistematic review.
Handheld.
Banca de defesa
PresidenteNacionalidade: Brasileira Ver currículo Lattes Ver ORCID Ver página pessoal
JULIANA NUNES SANTOS
Participante internoNacionalidade: Brasileira Ver currículo Lattes Ver página pessoal
ANA CRISTINA RESENDE CAMARGOS
Participante internoNacionalidade: Brasileira Ver currículo Lattes Ver ORCID Ver página pessoal
ROSANE LUZIA DE SOUZA MORAIS
Participante externoNacionalidade: Brasileira
Sabrina P T