Dissertação/Tese Descrição dos Vídeos sobre Dor Lombar no Youtube TM - PPGREAB

A qualidade das informações sobre dor lombar oferecidas no YouTube TM não é clara. Objetivo: descrever as informações atuais sobre dor lombar disponíveis no YouTube TM e determinar se esses vídeos relatam informações que se alinham com as diretrizes clínicas. Uma análise mais aprofundada explorou se recursos específicos dos vídeos explicam sua popularidade. Métodos: Um estudo observacional transversal foi conduzido em vídeos relacionados à dor lombar no YouTube TM com os 200 vídeos mais vistos usando o termo “dor lombar”. Os vídeos foram vistos e avaliados de forma independente por dois pesquisadores quanto a características específicas de vídeo, conteúdo específico de dor lombar e conformidade com as diretrizes. A associação entre as características ou conteúdo do vídeo com a popularidade (ou seja, visualizações, gostos, não gostos e comentários) foi investigada usando modelos de regressão. Resultados: O número médio de visualizações foi 2.018.167. Apenas 59 (29,5%) dos vídeos relataram pelo menos uma recomendação diagnóstica de diretrizes clínicas, e apenas 100 (50%) relataram uma recomendação de tratamento alinhada com as diretrizes clínicas. Além do ano de upload, nenhuma variável foi identificada que estivesse independentemente associada à popularidade ou engajamento dos vídeos. Conclusão: As informações relacionadas à dor lombar oferecidas no YouTube TM muitas vezes não são baseadas em evidências e há uma tendência de priorizar informações sobre as intervenções ao invés de compreender o processo da dor lombar Fatores relacionados ao envolvimento com conteúdo sobre dor lombar no YouTube TM permanecem incertos, indicando uma necessidade maior de tradução de conhecimento neste campo

Quality of low back pain information offered on YouTube TM is unclear. Objective: To describe the current low back pain information available on YouTube TM and determine if these videos report information that aligns with clinical guidelines. Further analysis explored whether specific features of the videos explain their popularity. Methods: A cross-sectional observational study was conducted on videos related to low back pain on YouTube TM with the 200 most viewed videos using the term “low back pain.” The videos were independently viewed and assessed by two researchers for specific video characteristics, low back pain specific content, and compliance with guidelines. The association between video characteristics or content with popularity (i.e. views, likes, dislikes, and comments) was investigated using regression models. Results: The median number of views was 2 018 167. Only 59 (29.5%) of the videos reported at least one diagnostic recommendation from clinical guidelines, and only 100 (50%) reported a treatment recommendation that aligned with clinical guidelines. Apart from year of upload, no variables were identified that were independently associated with popularity or engagement of the videos. Conclusion: The information related to low back pain offered on YouTube TM is often not evidencebased and there is the tendency to prioritize information on interventions rather than understanding the low back pain process. Factors related to engagement with content about low back pain on YouTube TM remains uncertain, indicating further need for knowledge translation in this field.