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PPGSaSA
Programa de Pós-Graduação em Saúde, Sociedade e Ambiente
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Notícias

Exposição ocupacional ao formaldeído em um laboratório de anatomia humana

Discente de Mestrado
Fabrício Raimundi Andrade

Titulado(a)
Defesa
Data: 17/03/2023
Horário: 14:00
Local: UFVJM Campua JK Diamantina MG
Status: Aprovada
Resumo
O objetivo deste trabalho foi avaliar os riscos da utilização do formaldeído pelos servidores do laboratório de anatomia humana de uma instituição federal de ensino em Minas Gerais, bem como propor medidas de controle seguindo a hierarquia de controles preconizada pela legislação. O reconhecimento dos perigos iniciou com visitas prévias ao setor de Anatomia Humana, no qual o formaldeído é usado na conservação de peças anatômicas. A partir das informações levantadas, estabeleceu-se a estratégia de amostragem, com definição dos grupos de exposição similar, datas e duração das coletas e equipamento a ser utilizado. Posteriormente, procedeu-se à avaliação quantitativa da exposição aos vapores de formaldeído, com o detector ToxiRae Pro. Os dados coletados foram tratados utilizando o aplicativo NDExpo e, em seguida, foram tabulados na planilha IHSTAT para avaliação da normalidade (teste de Shapiro-Wilk), realização de estatística descritiva e verificação da classificação de risco de acordo com o limite de exposição ocupacional, e na planilha BEStat, para realização da análise de variância e teste de Levene. Os resultados foram comparados com o limite de exposição ocupacional previstos pela ACGIH. Observou-se que a utilização do formaldeído pelos servidores do laboratório de anatomia humana apresenta um risco potencial à saúde, principalmente em relação aos efeitos cancerígenos. Foi identificado que os níveis de exposição ao formaldeído estão acima dos limites de tolerância previstos pela ACGIH, indicando a necessidade de implementação de medidas de controle para reduzir o risco ocupacional. Para isso, foram propostas medidas de controle seguindo a hierarquia preconizada pela legislação, como a substituição do agente químico por alternativas menos tóxicas e o controle de engenharia com a adoção de medidas de ventilação e exaustão localizada. Além disso, é importante instruir os servidores que trabalham no laboratório sobre as precauções necessárias para manipulação correta dos produtos químicos, medidas de segurança e a ventilação adequada do ambiente de trabalho. Dessa forma, é possível conscientizar e capacitar os trabalhadores para que possam desenvolver suas atividades de forma segura e eficiente, minimizando riscos e aumentando a qualidade do trabalho realizado no laboratório.
Palavras-chave
Vigilância em saúde do trabalhador; Avaliação de risco; Exposição ocupacional; Formaldeído; Instituições de Ensino superior.
Abstract
The objective of this work was to evaluate the risks of using formaldehyde by employees of the human anatomy laboratory of a federal educational institution in Minas Gerais, as well as to propose control measures following the authority of controls recommended by the legislation. The recognition of the dangers started with previous visits to the Human Anatomy sector, where formaldehyde is used in the conservation of anatomical pieces. Based on the information provided, an adherence strategy was established, with the definition of groups with similar exposure, dates and duration of collections and equipment to be used. The quantitative assessment of exposure to formaldehyde vapors is carried out with the ToxiRae Pro detector. The collected data were processed using the NDExpo application and then tabulated in the IHSTAT spreadsheet for normality assessment (Shapiro-Wilk test), descriptive statistics and verification of risk classification according to the occupational exposure limit, and in the BEStat spreadsheet, to carry out the analysis of variance and Levene's test. The results were compared with the occupational exposure limit provided by the ACGIH. Note that the use of formaldehyde by human anatomy laboratory staff presents a potential health risk, particularly in terms of carcinogenic effects. It was identified that the levels of exposure to formaldehyde are above the tolerance limits established by the ACGIH, indicating the need to implement control measures to reduce occupational risk. For this, control measures were proposed following the hierarchy recommended by the legislation, such as replacing the chemical agent with less toxic alternatives and engineering control with the adoption of measures of breathing and localized exhaustion. In addition, it is important to instruct the servers that manipulate in the laboratory about the necessary needs for the correct handling of chemical products, safety measures and adequate ventilation of the work environment. In this way, it is possible to raise awareness and train the worker so that he can carry out his activities in a safe and efficient way, minimizing risks and increasing the quality of the work carried out in the laboratory.
Keywords
Occupational health surveillance; Risk assessment; Occupational exposure; Formaldehyde; Higher education institutions.
Banca: 4 integrantes
harriman-aley-de-morais
Presidente
HARRIMAN ALEY DE MORAIS
bethania-alves-de-avelar-freitas
Participante interno
BETHÂNIA ALVES DE AVELAR FREITAS
Participante externo
EDNA MADEIRA NOGUEIRA
Participante externo
EVANILDO JOSÉ DA SILVA