Projetos de pesquisa - PPGTTeP

Projetos de pesquisa | PPGTTeP

Linha de pesquisa
Patrimônio(s), Populações Tradicionais e Trabalho

Projeto de pesquisa 1/3
Estudos Sócio-Históricos e Ambientais em áreas protegidas e entorno
Este projeto integrador abarca investigações sociológicas e historiográficas sobre a formação social dos territórios protegidos. Mais precisamente, são de interesse do projeto estudos sobre história ambiental e econômica de territórios protegidos; sobre as práticas políticas, religiosas, culturais e de lazer que conformam o cotidiano e o passado de populações que vivem no interior e no entorno de áreas ambientalmente protegidas; e sobre as transformações derivadas da modernização de espaços sociais historicamente movidos por lógicas e sociabilidades rurais. A metodologia da investigação compreende, entre outras, as técnicas próprias da historiografia, caso da história oral e da pesquisa documental.
  • Desde 01/08/2025
  • Natureza: Pesquisa
  • Membros: 5
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  • Projeto de pesquisa 2/3
    Memória social, Patrimônios, Saberes Tradicionais e Sociabilidades Festivas
    Este projeto integrador tem como objetivo central analisar os processos de construção da memória social mobilizados a partir do campo de ação do patrimônio. Constitui o foco analítico dessas pesquisas as disputas e controvérsias em torno de processos de patrimonialização do material e do imaterial, seus desdobramentos, ressonâncias, bem como os agentes envolvidos nesses fluxos, podendo ainda integrar a espacialização e a cartografia cultural como ferramentas analítico-metodológicas fundamentais para a visualização e interpretação das territorialidades relacionadas aos processos de patrimonialização. Dessa forma, buscaremos congregar interesses de pesquisa que se dediquem a investigar a relação entre patrimônios e questões urbanas; estratégias de descolonização de patrimônios e museus; disputas em torno de processos de patrimonialização da memória articuladas por movimentos sociais; museus comunitários; ações de patrimonialização de festas, celebrações e saberes; práticas de gestão de memórias sensíveis e difíceis; relações entre patrimônio e turismo, assim como o debate entre políticas públicas e o campo patrimonial. As metodologias empregadas combinam técnicas e estratégias diversas referidas à perspectiva antropológica e histórica.
  • Desde 01/08/2025
  • Natureza: Pesquisa
  • Membros: 6
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  • Projeto de pesquisa 3/3
    Trabalho em Territórios Protegidos
    Investigações na interface entre trabalho e territórios protegidos, considerando a articulação de diferentes níveis de análise (micro, meso e macro) e o contexto sócio-histórico relacionados ao território, em uma perspectiva decolonial. O objetivo é contribuir teórica, crítica e reflexivamente para elucidar questões relacionadas aos desafios e possibilidades históricos e contemporâneos do trabalho em territórios protegidos com foco nas condições, centralidade e significados do trabalho, na saúde mental do/da trabalhador/a, no trabalho digno, na precarização do trabalho e de seu papel transformador do homem e da sociedade. Utilizam-se métodos e técnicas de pesquisa interpretativos e estatísticos.
  • Desde 01/08/2025
  • Natureza: Pesquisa
  • Membros: 3
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  • Linha de pesquisa
    Turismo, Áreas Protegidas e Desenvolvimento Local

    Projeto de pesquisa 1/3
    Gestão de áreas protegidas e turismo
    As áreas protegidas constituem-se em uma das principais estratégias de conservação da natureza in situ em todo o mundo. Elas são criadas visando assegurar o direito constitucional de garantia ao meio ambiente equilibrado, sendo definidas como: “Um espaço geográfico claramente definido, reconhecido, dedicado e gerenciado, por meios legais ou outros meios efetivos, para alcançar a conservação de longo prazo da natureza com serviços ecossistêmicos e valores culturais associados” (União Internacional para a Conservação da Natureza, 2018, p.1). Nesse sentido, as áreas protegidas abrangem, segundo o Plano Nacional de Áreas Protegidas (2006), as unidades de conservação, as terras indígenas e os territórios quilombolas. Para serem criadas e geridas existem diversos instrumentos legais, tais como: estudos técnicos e audiência pública para sua criação, decreto de criação, conselho gestor, plano de manejo, zoneamento, plano de uso público, regularização fundiária e recursos humanos, financeiros e materiais, no caso das UCs; Portaria de autodeclaração e certificação, Relatório Antropológico, Plano de Gestão Territorial e Ambiental, Etnomapeamento, Titulação territorial, entre outros, no caso das comunidades tradicionais. Neste sentido, este projeto integrador poderá envolver pesquisas nas áreas citadas acimas, envolvendo, ainda, questões como conflitos socioambientais, gestão de áreas protegidas, efetividade de gestão, uso público, participação e controle social, diversidade de parcerias, análise do rol de oportunidades de visitação, patrimonialização da natureza, processos de desafetação, recategorização e redefinição de limites, mosaicos de áreas protegidas, reserva da biosfera, trilhas de longo curso, análise e monitoramento de impactos, território, territorialização e pertencimento, economia solidária e produção associada ao turismo, entre outras temáticas. Para tanto, poderão ser utilizadas metodologias diversas, dentre as quais: levantamento de dados primários e secundários, aplicação de questionários e entrevistas, pesquisa de opinião, observação sistematizada, pesquisa ação, estudos de caso, cartografia social, uso de novas tecnologias e técnicas de geoprocessamento como instrumentos estratégicos para a análise, o monitoramento e a gestão de áreas protegidas, utilização de Sistemas de Informação Geográfica (SIG), sensoriamento remoto, modelagem espacial e plataformas digitais colaborativas, entre outras. Com este projeto integrador, pretende-se, então, contribuir com avanços significativos para a gestão das áreas protegidas, diminuição e enfrentamento de conflitos socioambientais, reflexões sobre desafios e potencialidades das áreas protegidas, proposição de formas mais integradoras de relacionamento entre população e territórios protegidos (e pseudo-protegidos), tanto na região de abrangência da Serra do Espinhaço, como em outros territórios para além do Estado de Minas Gerais.
  • Desde 01/08/2025
  • Natureza: Pesquisa
  • Membros: 6
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  • Projeto de pesquisa 2/3
    Marketing Verde e Produtos Sustentáveis
    Esta linha de pesquisa tem como propósito analisar a influência do marketing nas decisões de consumo de produtos sustentáveis, considerando o contexto das práticas de conservação ambiental. Busca-se compreender de que maneira as estratégias de comunicação e posicionamento sustentável impactam as escolhas dos consumidores, bem como identificar os fatores que potencializam ou limitam a adesão a comportamentos de consumo ambientalmente responsáveis. Entre as propostas de investigação a serem desenvolvidas, destacam-se: a análise da percepção dos consumidores acerca de produtos sustentáveis em áreas de conservação ambiental; a identificação dos elementos do marketing verde — como rótulos, certificações e campanhas — que exercem maior influência sobre o processo de decisão de compra; a avaliação da correlação entre o nível de consciência ambiental dos consumidores e suas escolhas de consumo; a identificação de barreiras e de fatores motivadores à adoção de produtos sustentáveis em contextos de preservação ambiental; e a formulação de estratégias de marketing mais eficazes para a promoção do consumo sustentável em consonância com práticas de conservação ambiental.
  • Desde 01/08/2025
  • Natureza: Pesquisa
  • Membros: 4
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  • Projeto de pesquisa 3/3
    Saberes, fazeres e sentires em territórios protegidos
    Conceber uma Teia de Territórios Protegidos implica em envolver as unidades de conservação, as Terras Indígenas e os Territórios Quilombolas, uma vez que todas estas áreas protegidas pautam pela conservação da biodiversidade dos bens naturais brasileiros. Implica em envolver também a diversidade humana, principal protagonista nos processos de conservação e preservação da natureza em contraponto de tantas práticas desenvolvimentistas de apropriação e expropriação da natureza. Todavia para alcançar os objetivos de constituir uma Teia de Territórios Protegidos é essencial compreender que cada território é resultado de diálogos singulares que mesclam o natural e o social de forma dialética, dialógica e transversal, pois as interações são múltiplas e complexas, mutáveis e dinâmicas, com historicidades que induzem o presente em busca de futuridades pautadas por um constante processo de re[des(construção)] considerando sentidos de localidade, territorialidade, identidade, pertencimento, dentre outros. Nesta seara, são diversos os coletivos sociais atuantes ou residentes nas AP e,ou no seu entorno que questionam, reivindicam, atuam, conflitam, cooperam. São temáticas que estão permeadas por vulnerabilidades, problemas, enfrentamentos e, porque não, potencialidades socioambientais externalizadas por saberes, fazeres e sentires de quem tem o território acolhido em si, e se sente acolhido no território. Alguns procedimentos metodológicos podem ser: pesquisa bibliográfica, pesquisa documental, trabalhos de campo, entrevistas semiestruturadas, dentre outros, mas principalmente, as possibilidades pluriepistêmicas de metodologias decoloniais. Esperamos conhecer e reconhecer que saberes, fazeres e sentires atravessam os territórios protegidos, para inspirar e transformar a nossa atuação, por um hoje diferente e um amanhã mais alentador para a alma.
  • Desde 01/08/2025
  • Natureza: Pesquisa
  • Membros: 5
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