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PPGZOO
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ZOOTECNIA
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Projeto
SUBSTITUIÇÃO DA PROTEÍNA DO FARELO DE SOJA PELA PROTEÍNA DO FARELO DE CRAMBE NA ALIMENTAÇÃO DE CODORNAS DE CORTE

Natureza: Pesquisa
Linha de pesquisa: NUTRIÇÃO E PRODUÇÃO DE MONOGÁSTRICOS
Desde 01/02/2014
Descrição
Para o primeiro experimento (digestibilidade dos nutrientes do farelo de crambe) serão utilizados
180 codornas europeias (Coturnix coturnix coturnix) com 28 dias de idade, durante um período de
10 dias, sendo os 5 primeiros dias para adaptação das codornas às dietas e às gaiolas e os últimos
5 dias para coleta total de excretas das aves. As aves serão distribuídas em DIC, com três
tratamentos e seis repetições, com dez aves em cada parcela. Os tratamentos consistirão de uma
ração referência (T1), sem o farelo de crambe, formulada com milho e farelo de soja,
principalmente, e atenderão as exigências das codornas de acordo com Silva & Costa (2009) e os
tratamentos: T2 ração referencia + 20% do farelo de crambe e T3 ração referencia + 30% do farelo
de crambe. Durante o experimento, no primeiro e no último dia de coleta total de excretas será
utilizado o marcador externo óxido férrico na concentração de 1% nas rações. As excretas serão
coletadas uma vez ao dia (12h00min), e serão acondicionadas em sacos plásticos devidamente
identificados e armazenadas em freezer (-20 C) até o final do período de coleta. Posteriormente,
as amostras serão descongeladas, pesadas, homogeneizadas e realizadas as análises laboratoriais,
após pré-secagem em estufa ventilada. Serão realizadas análises de matéria seca, proteína bruta
(Silva & Queiroz, 2002) e energia bruta em bomba calorimétrica, para determinação do coeficiente
de digestibilidade MS e PB, e coeficiente de metabolizabilidade de EB. O segundo experimento
será realizado para avaliar a substituição da proteína do farelo de soja pela proteína do farelo de
crambe, sobre as variáveis de desempenho, rendimento de carcaça e cortes (coxa+sobrecoxa e
peito) das codornas. Serão utilizadas 360 codornas de corte com 8 dias de idade e as mesmas
serão distribuídas em DIC com seis tratamentos e cinco repetições, com doze aves em cada
parcela. Os tratamentos consistirão de uma ração testemunha (0% de farelo de crambe) e os
demais níveis de substituição da proteína: 3, 6, 9, 12 e 15%. As fases experimentais serão divididas
em fase inicial (8 a 21 dias) e crescimento/final (22 a 35 dias idade). As codornas serão alojadas em
três baterias metálicas, compostas por gaiolas, equipadas com comedouros tipo calha e
bebedouro tipo copo de pressão. A temperatura do ambiente será monitorada, com o uso de
termômetros, bem como o comportamento das aves, de forma que permaneçam em conforto
térmico. O programa de iluminação será de 24 horas de luz (artificial) até o 14º dia de vida das
aves, e posteriormente, até os 35 dias de idade será utilizado fotoperíodo natural para se evitar
maturidade sexual precoce das aves. Todas as rações experimentais atenderão às exigências
nutricionais das codornas de corte, em todos os nutrientes, conforme descrito em Silva & Costa et
al. (2009). As variáveis de desempenho avaliadas ao final do período experimental serão: o
consumo de ração, o consumo de proteína, o ganho em peso, a conversão alimentar. Aos 35 dias
de idade, serão abatidas por deslocamento cervical, duas aves por parcela para avaliação do
rendimento da carcaça e cortes. Serão retiradas as vísceras das aves, realizando em seguida nova
pesagem, sendo retirados e pesados individualmente os cortes de peito e coxa+sobrecoxa. O rendimento de carcaça será calculado por meio da relação do peso da carcaça eviscerada, com
cabeça e pés, dividido pelo peso vivo e multiplicado por 100. E o rendimento de cortes será
determinado dividindo o peso d
Responsável
SANDRA REGINA FREITAS PINHEIRO
Desde: 01/02/2014mais projetos...